Quando falamos de saúde mental na etapa perinatal é necessário ter em conta os possíveis problemas ou o sofrimento psicológico que pode trazer uma mãe em particular, seja por antecedentes pessoais ou por suas circunstâncias vitais. Mas não só isso, também influencia muito a forma como o parto é feito, as práticas realizadas…
Existem muitos motivos para desmedicalizar o nascimento e intervir exclusivamente quando é necessário. Alguns têm a ver com o efeito das intervenções sobre as mães, outros têm a ver com os efeitos sobre o bebê. Depois do nascimento, se não houve interferências e ele está banhado em hormônios naturais, o bebê desenvolve comportamentos…
Uma pesquisa publicada no último número do Archives of Women’s Health encontrou que os partos instrumentais e por cesárea se relacionam com maiores dificuldades psicológicas depois do parto, que podem ir desde a falta de adaptação ao novo papel até quadros de estresse pós-traumático. Para pôr esta notícia em perspectiva, caberia se perguntar em quantos…
Tudo o que acontece em torno ao nascimento forma parte de um sofisticado programa neurobiológico para assegurar o vínculo afetivo entre mãe e filho, em todas as espécies mamíferas: a impressão/imprinting. Na espécie humana, com frequência essa impressão é prejudicada pelas intervenções que se realizam durante o parto, tanto pelos procedimentos físicos como de administração…
Depois do nascimento, em circunstâncias ideais, acontecem sofisticados processos a nível físico, emocional e neuronal, de vinculação e sincronização entre mãe e bebê, que são fundamentais para um desenvolvimento óptimo do bebê, para o vínculo entre ambos, para o desenvolvimento do cérebro social e para a saúde a longo prazo. Para que esses processos aconteçam…
Cuidar antes de curar. Existem muitas razões para favorecer na medida do possível um parto com o mínimo de intervenções médicas. Como diz a OMS, dar à luz é algo mais que ter um bebê vivo, também é necessário favorecer uma experiência positiva de parto. E a verdade é que muitas mães experimentam no pós-parto…
Por Máximo Peña, psicólogo e jornalista. Você não pensa em estar presente no parto da sua mulher? É quase uma reprovação aos que não estão presentes. No ocidente, a partir do último quarto do século passado, se estabeleceu a prática de que os homens acompanhem a mulher durante o parto. Como nos mostra o obstetra…
Quando a mulher tem a possibilidade de parir com seus próprios hormônios em um entorno favorável, o parto é uma experiência extraordinária, uma experiência de êxtase não comparável a nenhuma outra. Por Ibone Olza Por que o parto tem tamanha intensidade psíquica? Por que os hormônios que o dirigem são os mesmos que produzem a…
Um informe da ONU alerta sobre o “fenômeno generalizado e sistemático desta forma de violência” contra a mulher e insiste que os responsáveis de cada país “cumpram com suas obrigações em matéria de direitos humanos” e “encarem os problemas estruturais e as causas profundas de violência contra a mulher nos serviços de saúde reprodutiva”. Publicamos…
Por Esther Ramírez Matos, psicóloga perinatal e terapeuta sistêmica Lembro o dia em que, com meu bebê quase de um mês na sala de espera do neonatal, pensei pela primeira vez no conceito de puerpério. Me avisaram que a próxima visita seria em pediatria normal e que meu pós-parto acabaria em poucos dias. De…
